UN small arms
conference ends in "total meltdown"
No final, tradução livre de Diogo Waki
By Irwin Arieff
UNITED NATIONS (Reuters) - A U.N. meeting meant to expand
a five-year-old crackdown on the illicit global trade
in small arms ended in chaos on Friday as delegates ran
out of time without reaching agreement on a plan for
future action.
"There was a total meltdown at the end. You don't
know if it was a conspiracy or just a screw-up," said
one delegate, speaking on condition of anonymity.
Other delegates said negotiations had simply proceeded
too slowly, leaving too much to accomplish on the last
day.
But Rebecca Peters of the London-based International
Action Network on Small Arms accused governments of
letting a few states "hold them all hostage and
to derail any plans which might have brought any improvements
in this global crisis."
IANSA identified the main players blocking agreement
as Cuba, India, Iran, Pakistan and Russia. Other gun
control activists named China, Egypt and Venezuela as
well.
The meeting was dogged from the start by zealous members
of the U.S. National Rifle Association, who flooded the
United Nations with letters falsely accusing it of secretly
plotting to take away Americans' guns on July 4, a U.N.
holiday marking U.S. Independence Day when delegates
did not meet.
The George W. Bush administration, an ally of the rifle
association, set the tone from the start when UnderSecretary
of State for Arms Control Robert Joseph laid out a long
list of proposals that Washington would not accept.
Joseph, however, said Washington was willing to endorse
a set of global principles aimed at keeping small arms
out of the hands of groups intent on human rights abuse,
genocide or breaking U.N. arms embargoes.
Tradução livre de Diogo Waki
Domingo, 9o julho 2006
8 julho 2006
A conferência da ONU sobre armas curtas termina
“num fracasso total”
Por Irwin Arieff
AS NAÇÕES UNIDAS (Reuters) – uma reunião das U.N. que, há cinco
anos, pretendia ampliar a proibição do comércio ilícito
de armas curtas terminou num verdadeiro caos na sexta-feira, com delegados trabalhando
fora do horário de expediente, sem chegar a nenhum acordo de um plano
de ação futura.
No fim houve uma confusão. Você não sabe se houve uma conspiração
ou apenas um screw-up” disse um delegado, na condição de anonimato.
Outros delegados disseram que as negociações tinham caminhado demasiadamente
lentas, deixando muito para realizar no último dia.
Mas Rebecca Peters, a representante internacional londrina da Action Network
on Smal arms, acusa os governos de deixar a alguns estados” a incumbência
de desenvolver todos os planos que pudessem trazer quaisquer melhorias nesta
crise global”.
A IANSA identificou a Cuba, Índia, Irã, Paquistão e Rússia
como os principais interessados em obstruir o acordo. Outros ativistas do controle
de armas indicaram também a China, Egito e Venezuela.
A reunião era patrulhada desde o começo por membros zelosos da
Associação Nacional do Rifle dos Estados Unidos, que inundaram
as Nações Unidas com panfletos que falsamente acusavam de haver
uma conspiração secreta para excluir os americanos, no dia 4 de
julho, dia da independência dos Estados Unidos, dia em que os delegados
americanos não se encontravam.
A administração de George W. Bush, um aliado da associação
do rifle, deu o tom desde o começo quando o Sub-secretário de Estado
dos Estados Unidos para o controle de Armas, Robert Joseph, apresentou uma longa
lista de propostas que Washington não aceitaria.
Joseph, entretanto, disse que Washington estava disposta a endossar uma proposta
de princípios gerais visando manter as armas curtas fora das mãos
de grupos que atentam contra os direitos humanos, provocam o genocídio
ou violam os embargos de armas das Nações Unidas.
A idéia de apertar os controles de transferências internacionais
de armas passou a ser popular, conseguindo o apoio dos 115 governos representados,
disse Anthea Lawson da IANSA.
Mas os planos para um apelo formal de controles mais rigorosos fracassaram no
fim da conferência, embora se espere ressuscitar mais tarde no ano da 192
Assembléia Geral das Nações Unidas.
A conferência foi convocada para realizar um plano de ação
de 2001 contra as armas curtas ilegais, definidas pelas Nações
Unidas desde as pistolas e rifles até as granadas, morteiros até os
mísseis anti-aéreos portáteis.
Mas, duas semanas de negociações e de discursos, terminaram em
nada.
Em minha avaliação, um acordo para uma declaração
final era impossível”,disse o presidente da conferência, Prasad
Kariyawasam, embaixador de Sri Lanka,nas Nações Unidas.
Mas, disse que a reunião teve algum sucesso pelo fato de ter posto em
circulação a questão das armas curtas.
|