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Fri Jul 7, 2006 9:25pm ET

UN small arms conference ends in "total meltdown"

No final, tradução livre de Diogo Waki

By Irwin Arieff

UNITED NATIONS (Reuters) - A U.N. meeting meant to expand a five-year-old crackdown on the illicit global trade in small arms ended in chaos on Friday as delegates ran out of time without reaching agreement on a plan for future action.

"There was a total meltdown at the end. You don't know if it was a conspiracy or just a screw-up," said one delegate, speaking on condition of anonymity.

Other delegates said negotiations had simply proceeded too slowly, leaving too much to accomplish on the last day.


But Rebecca Peters of the London-based International Action Network on Small Arms accused governments of letting a few states "hold them all hostage and to derail any plans which might have brought any improvements in this global crisis."

IANSA identified the main players blocking agreement as Cuba, India, Iran, Pakistan and Russia. Other gun control activists named China, Egypt and Venezuela as well.

The meeting was dogged from the start by zealous members of the U.S. National Rifle Association, who flooded the United Nations with letters falsely accusing it of secretly plotting to take away Americans' guns on July 4, a U.N. holiday marking U.S. Independence Day when delegates did not meet.

The George W. Bush administration, an ally of the rifle association, set the tone from the start when UnderSecretary of State for Arms Control Robert Joseph laid out a long list of proposals that Washington would not accept.

Joseph, however, said Washington was willing to endorse a set of global principles aimed at keeping small arms out of the hands of groups intent on human rights abuse, genocide or breaking U.N. arms embargoes.

Tradução livre de Diogo Waki

Domingo, 9o julho 2006
8 julho 2006

A conferência da ONU sobre armas curtas termina “num fracasso total”

Por Irwin Arieff
AS NAÇÕES UNIDAS (Reuters) – uma reunião das U.N. que, há cinco anos, pretendia ampliar a proibição do comércio ilícito de armas curtas terminou num verdadeiro caos na sexta-feira, com delegados trabalhando fora do horário de expediente, sem chegar a nenhum acordo de um plano de ação futura.
No fim houve uma confusão. Você não sabe se houve uma conspiração ou apenas um screw-up” disse um delegado, na condição de anonimato.
Outros delegados disseram que as negociações tinham caminhado demasiadamente lentas, deixando muito para realizar no último dia.
Mas Rebecca Peters, a representante internacional londrina da Action Network on Smal arms, acusa os governos de deixar a alguns estados” a incumbência de desenvolver todos os planos que pudessem trazer quaisquer melhorias nesta crise global”.
A IANSA identificou a Cuba, Índia, Irã, Paquistão e Rússia como os principais interessados em obstruir o acordo. Outros ativistas do controle de armas indicaram também a China, Egito e Venezuela.
A reunião era patrulhada desde o começo por membros zelosos da Associação Nacional do Rifle dos Estados Unidos, que inundaram as Nações Unidas com panfletos que falsamente acusavam de haver uma conspiração secreta para excluir os americanos, no dia 4 de julho, dia da independência dos Estados Unidos, dia em que os delegados americanos não se encontravam.
A administração de George W. Bush, um aliado da associação do rifle, deu o tom desde o começo quando o Sub-secretário de Estado dos Estados Unidos para o controle de Armas, Robert Joseph, apresentou uma longa lista de propostas que Washington não aceitaria.
Joseph, entretanto, disse que Washington estava disposta a endossar uma proposta de princípios gerais visando manter as armas curtas fora das mãos de grupos que atentam contra os direitos humanos, provocam o genocídio ou violam os embargos de armas das Nações Unidas.
A idéia de apertar os controles de transferências internacionais de armas passou a ser popular, conseguindo o apoio dos 115 governos representados, disse Anthea Lawson da IANSA.
Mas os planos para um apelo formal de controles mais rigorosos fracassaram no fim da conferência, embora se espere ressuscitar mais tarde no ano da 192 Assembléia Geral das Nações Unidas.
A conferência foi convocada para realizar um plano de ação de 2001 contra as armas curtas ilegais, definidas pelas Nações Unidas desde as pistolas e rifles até as granadas, morteiros até os mísseis anti-aéreos portáteis.
Mas, duas semanas de negociações e de discursos, terminaram em nada.
Em minha avaliação, um acordo para uma declaração final era impossível”,disse o presidente da conferência, Prasad Kariyawasam, embaixador de Sri Lanka,nas Nações Unidas.
Mas, disse que a reunião teve algum sucesso pelo fato de ter posto em circulação a questão das armas curtas.