Os
vitoriosos do referendo brasileiro foram apoteoticamente
exaltados no Encontro Anual de 2006 pela poderosa National
Rifle Association
É sempre
alentador ver o sucesso de uma luta reconhecido por aqueles
que
defendem o mesmo ideal. Você lutou, venceu e a mídia tentou jogar
uma imensa pá de cal sobre a nossa vitória.
No entanto, é no exterior que, até hoje, ouvimos os ecos da estrondosa
vitória do Não!, no referendo sobre as armas.
É com imensa satisfação que noticiamos a brilhante participação
de nosso porta-voz, o Coronel Paes de Lira, que esteve presente no 135° Encontro
Anual das NRA, em Milwaukee, Estados Unidos. Lá ele pode usar a prestigiosa
tribuna daquela poderosa organização para proclamar aos quatro
cantos da terra, nossa campanha vitoriosa.
Antes em Nurenberg, na Alemanha, agora nos Estados Unidos. Parabéns, Coronel!
Parabéns!
Leiam, a seguir o caloroso relato de nosso Coronel.
Diogo Waki
Coordenador Paulista da PLD
A
ONU só deu voz aos vencidos
As
odisséias gloriosas nem sempre são cantadas
para, como merecem, passar à posteridade. Na
esquiva ONU, por exemplo, desde a incrível vitória
que nós, paladinos do sagrado direito à legítima
defesa, obtivemos em outubro de 2005 em nosso querido
País, até agora só ecoou, devido às
artimanhas de certos poderes mundiais, que manobram
a seu gosto as assembléias daquela organização
mundial, a voz dos vencidos.
Derrotados, péssimos perdedores, que tentam, com incansáveis
artimanhas e tortuosa argumentação, deslustrar a ingente luta
mercê da qual ganhamos a batalha mais perdida da História política
do Brasil.
A
poderosa NRA aplaude nossa vitória
Mas
foi diferente, entre 18 e 20 de maio de 2006, em Milwaukee, às
margens do grande lago Michigan, nos Estados Unidos
da América, durante o 135º Encontro Anual
da poderosa National Rifle Association (NRA).
Naquele foro, em minha pessoa, tivemos voz e vez. A presidente Sandra Froman,
combativa lutadora pelo Direito naquele grande país, recebeu-me calorosamente
com toda a sua diretoria, que representa nada menos do que quatro
milhões de associados pagantes e outros quinze milhões de simpatizantes-correspondentes.
Sandra Froman preparou-me um roteiro de participação inteligentemente
pensado para fazer chegar a nossa história a toda a militância
da NRA. De modo crescente em intensidade, seguindo o plano da líder
da maior associação sem fins lucrativos do mundo, fiz as seguintes
aparições públicas:
No
Comitê de Políticas Legislativas
Visão
parcial da mesa do Comitê de Políticas
Legislativas durante a Palestra do Cel. Paes
de Lira
|
Em
18 de maio, falei por mais de vinte minutos na reunião
plenária do Comitê de Políticas
Legislativas da NRA, fazendo aos presentes uma extensa
narrativa a respeito da construção de
nossa vitória. O resultado foi idêntico
ao obtido em Nuremberg, pois minha palestra foi recebida
com entusiásticos aplausos e calorosos cumprimentos
por parte de todos;
No Comitê das Relações Públicas e Marketing
A seguir, fui apresentado pela presidente ao Comitê de Relações
Públicas e Marketing, também em sessão plenária.
Dessa feita foi a própria Sandra Froman a fazer uma narrativa sintética
de nossa luta e nossa vitória, apresentando-a como uma
realização memorável que deveria servir de inspiração
para todos os associados da NRA. A reação da
audiência foi similar;
Na
Plenária do Grassroots
Cel
Paes de Lira com Chcuk Cunningham (esq) |
Na
seqüência, a presidente conduziu-me à plenária
do Grassroots, um corpo de voluntários que se
dedica a cooptar novos adeptos e a promover reuniões
de levantamento de fundos em todo o território
dos Estados Unidos; ao fazer seu pronunciamento, ela
convidou-me a subir ao palco onde se posicionava a
mesa diretora, apresentou-me e fez nova exaltação
ao grande feito brasileiro em prol do Direito. Pediu-me,
então, sem aviso prévio, que dirigisse
a palavra aos presentes, o que tive de fazer de improviso,
tendo falado por cinco ou seis minutos. Naquele recinto
a platéia contava-se pela casa dos quatrocentos,
oriundos de todas as unidades federativas dos Estados
Unidos. Ali começou a apoteose, pois todos aplaudiram
em pé o meu breve pronunciamento;
Cerimônia
de Abertura do Encontro
Cel
Paes de Lira exibindo o noticiária do USA
Today, explica os ataques terroristas em SP |
No
dia 19, Sandra Froman pediu-me que me fizesse presente à cerimônia
oficial de abertura do Encontro Anual, que ocorreu
em um teatro para aproximadamente quatro mil pessoas,
tomado mais ou menos pela metade. Ali eu esperava ser
mero espectador, mas novamente fui surpreendido. Depois
de fazer o seu forte discurso, a presidente, pedindo
licença para fugir do protocolo, novamente pronunciou
um extenso e emocionante elogio aos vitoriosos brasileiros
do referendo de outubro de 2005. Em seguida apresentou-me à platéia
e, sob a luz de holofotes, vi toda aquela gente em
pé a aplaudir, em minha pessoa, todos os heróis
de nossa memorável luta;
Na
Assembléia Geral, apoteose
Com
Sandra Froman, Wayne La Pierre (esq) e Christopher
Cox diretor executivo do Instituto de Açao
Legislativa da NRA |
No
dia 20, a presidente pediu-me que comparecesse à assembléia-geral
dos associados, que ocorreu no já referido teatro,
só que dessa vez lotado. Acontece que a assembléia-geral
da NRA tem um aspecto formal, parecido com o de qualquer
outra de nossa experiência, mas tem também
um lado festivo. Por exemplo, em seu transcorrer são
homenageados o associado vitalício mais jovem
(que tinha três meses de vida!!)
e o mais velho (que tinha 105 anos!!).
E em meio a essa simpática parte informal, invocando
novamente o seu privilégio de presidente, Sandra
Froman inseriu nos trabalhos a sua homenagem à nossa
luta, reiteradamente mostrando-a como exemplo inspirador,
digno de motivar todos os associados daquela incrível
instituição. E apresentou-me novamente,
pondo-me de novo sob holofotes para receber, como embaixador
de vocês, companheiros de luta, uma
apoteótica ovação de quatro mil
pessoas em pé!!
Incrível
reação popular
Toda
essa verdadeira campanha de “marketing”,
fraternalmente idealizada por Sandra Froman, provocou
acontecimentos para mim inesquecíveis: no hotel,
nos corredores do pavilhão de exposições,
no Clube da Universidade (onde
aconteceu uma recepção formal), no quadrilátero
formado pela rua Wells, a avenida Winsconsin e suas
transversais próximas, área de influência
do evento, as pessoas paravam-me na rua para cumprimentar-me,
perguntavam do Brasil, queriam saber mais sobre a nossa
impressionante vitória no referendo ¾ alguns
jovens chegaram a pedir-me autógrafos, coisa
nova em minha experiência de vida.
Importante ainda foi o aprendizado a mim proporcionado pelo contato que pude
ter com a estrutura organizacional da gigantesca NRA.
Apoio
caloroso de altos Executivos da NRA
Jantar
com o diretor geral de operações
Kayne Robnson (dir) e outros membros do grupo diretivo
da NRA |
Ademais,
fui também convidado para almoços e jantares
com altos executivos da NRA (a própria presidente,
o vice-presidente Donald Schmeits, o diretor de operações
Kayne Robinson, o diretor de assuntos internacionais
Charles Cunningham, entre outros), o que, em minha
avaliação, permitiu um estreitamento
de laços que poderá ser mutuamente útil,
em breve futuro, para a comum luta que, lá e
cá, mantemos por nossos ameaçados direitos.
NRA:
tribuna para a vitória no referendo
Finalmente,
posso dizer-lhes que, em razão da capacidade
de divulgação de que dispõe a
NRA, com programas de rádio e TV, “site”e
jornais próprios, não duvido de que a
nossa epopéia brasileira, na falta dos versos
de um Homero, passe a ser amplamente conhecida, nos
Estados Unidos e no Canadá, por via do poder
multiplicador de uma potente rede de comunicação
isenta de censura e em grande parte infensa ao patrulhamento
ideológico que afeta a grande mídia.
Sempre
na trincheira, um forte abraço do
Cel PAES DE LIRA
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