Students push for guns on campus

By Zinie Chen Sampson
August 13, 2007

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ASSOCIATED PRESS - RICHMOND — College students are pushing for their schools to allow them to carry guns on campus, saying they should have the right to protect themselves in a situation like the one in which 32 Virginia Tech students and faculty were fatally shot.

Andrew Dysart, a George Mason University senior, organized a chapter of Students for Concealed Carry on Campus, which hopes to persuade legislators to overturn a Virginia law that allows universities to prohibit students, faculty and staff members with gun permits from carrying their weapons onto campus.

"There's no way to know what could have happened, but the students at Tech, they really should have had a chance," Mr. Dysart said of the April 16 shootings in which gunman Seung-hui Cho killed 32 persons, then fatally shot himself. "They should have had the chance to defend themselves if it came down to that."

Virginia law lets schools decide whether to allow students with concealed-weapons permits to carry their guns on campus. One state school, Blue Ridge Community College, gave permission. Schools cannot prohibit nonstudents or other outsiders from carrying weapons onto campuses if they have legal permits.

"In a sense, [students] don't have the same rights to self-defense on campus as the general public," said Mr. Dysart, who said his four years as a Marine shaped his ideas about self- defense. "It's really lopsided the way it works."

Gov. Timothy M. Kaine, a Democrat, said individual colleges and universities should be able to decide whether to allow students to carry guns onto school grounds. Mr. Kaine also said he would wait to see whether a panel studying the Virginia Tech shootings makes recommendations on the issue.

Nationwide, 38 states ban weapons at schools, and 16 of those specifically ban guns on college campuses, according to the National Conference of State Legislatures. Other states allow schools to adopt their own gun policies.

Utah is the only state that specifically allows people to carry concealed weapons at public colleges. Legislation passed in 2004 allows concealed weapons on all state property, including colleges and universities. The University of Utah, which had banned concealed weapons for decades, challenged the law, but the state Supreme Court upheld it last year.

South Carolina's legislature this year defeated a bill that would allow permit holders to carry guns onto public-school campuses.

Students for Concealed Carry on Campus members at more than 60 colleges are trying to change their state laws to allow permit holders to carry on campus.

Joe Culotta, a senior at the University of Central Florida, said he and fellow students planned to form a group to advocate for concealed carry even before the Virginia Tech shootings.

The Knights Rifle Association seeks recognition as
an official student organization this fall, and plans to circulate a petition to send to Florida's governor about the issue, Mr. Culotta said.

Many colleges generally oppose, for safety reasons, allowing concealed-carry permit holders to bring guns onto campus and resist efforts to change the law.

In the Virginia General Assembly, a bill requiring schools to allow permit holders to carry concealed handguns was defeated in subcommittee this year, said Delegate Mark L. Cole, the Spotsylvania Republican who sponsored the bill. Mr. Cole said he will wait until the Virginia Tech study panel issues its findings before deciding whether to reintroduce such a measure.

"Obviously, the current policy is ineffective," he said. "It certainly didn't protect anyone at Virginia Tech."

The International Association of Campus Law Enforcement Administrators, which represents campus public-safety officials, said the presence of students carrying concealed weapons "has the potential to dramatically increase violence on our college and university campuses."

Allowing concealed weapons brings the potential for accidental gun discharge or misuse of firearms at parties, including those where alcohol or drugs are used, and the possibility for guns to be used to settle students' disputes, the group said.

Virginia Tech officials haven't actively lobbied against attempts to modify the state's
law, spokesman Larry Hincker said, but the university's
position on weapons hasn't changed after the shootings.

"We don't believe that guns have any place in the classroom," Mr. Hincker said. "We've experienced
far more of guns in the classroom than any university should have to endure."

Estudantes lutam por armas no campus
Por Zinie Chen Sampson
Agosto 13, 2007


ASSOCIATED PRESS - RICHMOND – Estudantes universitários estão pressionando para que suas escolas permitam o porte de armas no campus, alegando que devem ter o direito de se proteger em situações como aquela em que 32 estudantes e professores do Virginia Tech foram assassinados.

Andrew Dysart, estudante do último ano da George Mason University, organizou um fórum de debates de estudantes pelo porte discreto de armas no Campus, e espera persuadir legisladores a reverter uma lei do estado de Virgínia que permite as universidades de proíbir aos estudantes, professores e membros do staff o porte de armas no campus.

“Não há meios de saber o que poderia ter acontecido, mas os estudantes da Tech realmente deveriam ter tido uma chance”, disse o Sr. Dysart a propósito do tiroteio de 16 de abril, no qual o atirador Seung-hui Cho matou 32 pessoas e depois se suicidou. “Eles deveriam ter tido a chance de se defender, se as coisas chegassem a esse ponto”.

A lei de Virginia permite que as escolas decidam se devem autorizar os estudantes a portar discretamente suas armas no campus. Uma escola pública, a Blue Ridge Community College, deu a permissão. As escolas não podem proibir aos não estudantes ou outros visitantes portar armas dentro do campus, se eles têm o porte legal.

“Em uma palavra, os estudantes não têm no campus o mesmo direito de auto-defesa que o público em geral”, disse o Sr. Dysart, que em quatro anos como fuzileiro naval consolidaram suas idéias sobre auto-

defesa. “Desse jeito está realmente desequilibrado”.

O Governador Timothy M. Kaine, democrata, disse que isoladamente as faculdades e as universidades devem ter autoridade para decidir se permitem ou não aos estudantes o porte de armas no âmbito da escola. Disse também que esperaria para ver se o painel que estuda os assassinatos do Virginia Tech traz alguma recomendação sobre o assunto.

E todo o país, 38 estados proíbem armas nas escolas, e 16 deles proíbem armas especificamente no campus, de acordo com a legislação da Conferência Nacional do Estado. Outros estados permitem que as escolas adotem suas próprias políticas sobre armas.

Utah é o único estado que permite especificamente às pessoas o porte discreto de armas em faculdades públicas. A legislação aprovada em 2004 permite armas discretas em áreas públicas, incluindo faculdades e universidades. A universidade de Utah, que havia proibido armas discretas durante décadas, desafiou a lei, mas a Suprema Corte do estado confirmou essa decisão no ano passado.

O legislativo de Carolina do Sul derrotou este ano um projeto de lei que permitia a portadores da licença levar armas ao campus das escolas públicas.

Estudantes pelo Porte Discreto de Armas no Campus estão tentando em mais de 60 faculdades mudar as leis do estado para permitir o porte de armas no campus.

Joe Culotta, um estudante do último ano na Universidade de Florida Central, disse que ele e companheiros planejam, mesmo antes do tiroteio da Virginia Tech, formar um grupo para advogar o uso discreto de armas.

A Knights Rifle Association procura tornar-se reconhecida como uma organização oficial do estudante na matéria, e planeja promover uma petição para enviar ao governador da Flórida, disse Cullota.

Muitas faculdades em geral se opõem, por razões de segurança, a que pessoas autorizadas ao porte discreto de armas possam trazê-las para o campus, e aplicam esforços no sentido  mudar a lei.

Na Assembléia Geral da Virginia, um projeto de lei solicitando às escolas permitir a entrada de pessoas armadas possuidoras da licença ao porte discreto de armas manuais foi derrotado na subcomissão este ano, disse Mark L. Cole, delegado republicano de Spotsylvania que apresentou o projeto. O Sr. Cole disse que esperará até o fórum de estudos do Virginia Tech emitir suas conclusões, antes de decidir se reapresentará o projeto.

“Obviamente, a política atual é ineficaz. É claro que ela não protegeu ninguém no Virginia Tech”.

A associação internacional dos administradores da Aplicação da Lei no Campus, que representa os funcionários da segurança pública do campus, afirmou que a presença de estudantes portando armas discretamente “tem o potencial de aumentar drasticamente a violência no campus das faculdades e universidades”.

Conforme afirmou esse grupo, permitir armas discretas aumenta o potencial de disparos acidentais ou o uso indevido de armas de fogo em festas, inclusive aquelas onde se usa o álcool ou drogas, e a possibilidade de armas serem usadas para resolver pendências entre os estudantes.

Os funcionários do Virgínia Tech não fizeram campanha no
sentido de mudar a lei do estado, disse o porta-voz Larry Hincker, mas a posição da universidade sobre armas não mudou após o atentado.

“Não acreditamos que as armas devam ter lugar na sala de aula”, disse o Sr. Hincker. “Temos muito mais experiência com armas em salas de aula do que qualquer universidade suportaria”.