Desde novembro, lobby conseguiu dez
audiências em ministério
Desde
novembro, quando o governo federal
fixou o prazo final para o
recadastramento das armas de fogo, representantes das
empresas de segurança privada conseguiram pelo
menos dez audiências com assessores do Ministério
da Justiça para pedir mudanças na lei.
Os encontros foram intermediados por três deputados
federais e dois senadores. “Eles (os políticos)
simplesmente ajudaram a abrir as portas”, diz o presidente
do Sindicato das Empresas de Segurança Privada
(Sesvesp), José Adair Loiola, que prefere não
revelar o nome dos parlamentares.
O
lobby se intensificou no mês passado, depois
que o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski
manteve a cobrança da taxa. No fim de 2003, com
a aprovação do estatuto, diversas empresas
ingressaram com ações questionando a constitucionalidade
da lei. “Somos empresários, deveríamos
ser isentos da taxa”, reivindica Loiola. “Não
usamos as armas para outro fim que não seja a
prestação de serviços. Merecíamos
tratamento diferenciado.”
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