BREVE CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESARMAMENTO NO BRASIL

O armamento utilizado pelos bandidos, não é adquirido nas lojas ,ou seja, são ilícitas aos homens de bem, face a proibição legal. A entrega de armas que a mídia institucional divulga como a "grande adesão da população ao desarmamento", não é, não houve nenhuma entrega de AR-15, AK-47, M-16, Fal-762..Tal instituto, em nada contribuirá para o efetivo controle da violência e de armas ilegais no Brasil. O tratamento às armas tem de ser diferenciado, pois, existem as ilegais e as legais. Os órgãos de fiscalização, tem poder de polícia para determinar que o proprietário apresente a arma, quando assim for necessário. O Rio Grande do Sul, é o estado mais armado do pais, há uma média de uma arma de fogo para cada 10,86 habitantes, em São Paulo, existe uma arma de fogo para cada 29 habitantes e no Rio de Janeiro há uma arma de fogo para cada 74 habitantes. Isto é, o Rio Grande do Sul tem sete vezes mais armas per capita do que o Rio de Janeiro e três vezes mais do que São Paulo, porém com relação aos homicídios, possui uma taxa de quase quatro vezes menor do que o Rio de Janeiro e São Paulo. Paralelamente à este fato, é necessário salientar que desde 1994 até o presente momento as vendas de armas de fogo legais cairam 76% ( setenta e seis por cento) e a concessão de porte de armas de fogo 94 %
( noventa e quatro por cento), atualmente, após a entrada em vigor da lei 10.826/03 ( Estatuto do Desarmamento), o número de portes de arma autorizados no Brasil chega a ser irrisório. Entretanto, os índices de homicídios continuam a crescer, mostrando assim que não existe relação entre ARMA DE FOGO LEGAl e, aumento de números de homicídios. Coibir o "Crime Organizado" fechando a fronteira com o Paraguai, é medida salutar por ali “escoam-se”: bens e vidas, nos enviam: drogas, armas ilegais e, porcarias falsificadas. A Lei do abate é um começo. A população não aprova o desarmamento, bandido não entrega arma. Não entendemos ainda a resistência de alguns setores da imprensa em publicar o contraponto da política desarmamentista, que tem por objetivo a livre opção em formar opinião, porém já disse um mestre na arte da diplomacia que: “ Já tivemos isso no Brasil: chamou-se DIP, que durante anos ensinou os profissionais do ramo a pensar, escrever e a não dizer nem escrever sobre certos dados...”(M.Pio Corrêa – Embaixador aposentado – O Globo- On–Line – 07/12/2004).


Eric Rubiale.
Coordenador Estadual.
ONG Movimento Viva Brasil./ES
( WWW.MOVIMENTOVIVABRASIL.COM.BR)